milhorey

Sunday, March 18, 2007

A desertificação das aldeias e vilas de Portugal

A massificação do automóvel e as boas estradas que vamos conseguindo trazem, infelizmente, um problema para as aldeias deste país. Aldeias e vilas. Ao fim do dia não restam senão velhos nas aldeias. O pároco já não existe. Ao domingo vem um diácono celebrar a palavra. O professor já não existe, a escola fechou, os correios fecharam. Os PDM's não deixam construir, etc. etc.
Àcerca deste assunto aconselho a leitura de um artigo de Henrique Monteiro, director do Expresso de ontem, que, com a devida vénia transcrevo partes:
"PODE ALGUÉM LEMBRAR-SE DELES?
Um dia uma terra acorda e não tem estação da CP; outro dia não tem estação dos correios; noutro, ainda, não tem centro de saúde, nem escola, nem posto da GNR, nem camionetas de carreira. ........
Há nisto uma racionalidade evidente. Mas há, também, uma desumanidade gritante.
As pessoas não são são números como dizia António Guterres e, não podem ser contabiliazados como mera estatística. Se é verdade que por motivos pedagógicos não pode haver escolas com menos de um determinado número de alunos e se é verdade que, por motivos técnicos, as urgências de saúde não podem estar onde as populações querem, também as populações não têm de estar onde dá jeito ao Estado.........
.....
Um país não pode pura e simplesmente abandonar parte dos seus habitantes.
Transcrito por CMRS

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