OTA sim OTA não OTA

Miguel de Sousa Tavares, uma das poucas vozes independentes da comunicação social no seu comentário de sábado, dia 17 de Março, no Expresso argumenta, como ainda não vi outros fazê-lo, da não necessidade de um novo aeroporto.

Para além das razões técnicas, que têm parecer desfavorável, existem razões políticas e económicas que o bom senso aconselha a uma melhor decisão para o aeroporto na Ota. Decisão que o ministro acha que já está tomada, e, ponto final, parágrafo.

Também o semanário O SOL de sábado dia 17 de Março arrasa o projecto com detalhes inconfundíveis do erro de tamanho empreendimento.

MST diz que "nem o próprio Keynes, em nome de quem tantos disparates têm sido cometidos, se atreveu a defender a vantagem económica de obras públicas inúteis..."

E de facto assim é:

Os activos devem ser produtivos senão são inúteis.

Encontrei vários empresários que me diziam que iam adquirir imobilizado para no fim do ano apresentarem menos lucros e assim "fugirem" aos impostos. Puro engano...

Razão tinha o Pedro Santana Lopes, na altura Presidente da Câmara da Figueira da Foz, que, quando da loucura do Euro, lhe propuseram que aquela cidade também estava incluída nos locais onde se realizariam os jogos. Ele respondeu, " tudo bem façam o estádio".

Coimbra, Braga, Leiria, Guimarães, Faro e Loulé assim não pensaram e hoje estão super endividados.