Cimeira UE / Africa
A cimeira UE / Africa poderá estar condenada ao não sucesso porque, para além do folclore do Kadafi (montando uma tenda em Lisboa) e a problemática presença do Presidente Mugabe o MNE de Portugal Luís Amado tem feito declarações desastrosas quanto a este convite. Convidou-o mas não gostava que viesse.
Posto isto torna-se necessário dizer que estou muito céptico quanto ao sucesso da cimeira por várias outras razões:
1 – Os países europeus têm muitos preconceitos e muitas feridas com as suas ex-colónias, não só pelo período colonial, mas também pelos respectivos processos de descolonização;
2 – A China leva-nos a dianteira nestas cimeiras porque além de dinheiro tem pessoas para “invadir” Africa onde nunca esteve como potência colonial e fez recentemente um encontro com este continente onde não se colocaram restrições de presenças.
Acresce que a China quando negoceia com África o faz a uma só voz. Contrata e decide no dia seguinte. A Europa, por seu lado, negoceia a 27 países e quando toma uma decisão já passaram meses ou anos.
3 – Os actuais lideres europeus conhecem muito mal a África e são olhados com desconfiança pelas elites africanas as quais estão a mudar para uma nova geração formada nos Estados Unidos e na Europa, com melhor capacidade de gestão.
4 – O problema colocado para a presença indesejada de Mugabe – desrespeito pelos direitos humanos – não colhe porque, por esse motivo, poucos poderiam estar presentes.
Contudo, quem, como eu, que esteve na guerra colonial, e ficou, apesar da situação vivida, a gostar de África, dos africanos e das suas culturas que, embora não fossem avançadas eram, de um modo geral, pacíficas, muito gostaríamos que esta cimeira tivesse sucesso e trouxesse uma nova esperança àqueles povos.
As guerras pós-coloniais foram fruto da guerra-fria entre americanos e soviéticos para a instalação de seus interesses imperialistas, com aliados e a ajuda de dirigentes locais corruptos e criminosos.
Interessa muito à Europa e sobretudo a Portugal ter as melhores relações com a África. Por tudo isto junto-me aqueles que estão na expectativa e desejam os melhores resultados para esta Cimeira.
Posto isto torna-se necessário dizer que estou muito céptico quanto ao sucesso da cimeira por várias outras razões:
1 – Os países europeus têm muitos preconceitos e muitas feridas com as suas ex-colónias, não só pelo período colonial, mas também pelos respectivos processos de descolonização;
2 – A China leva-nos a dianteira nestas cimeiras porque além de dinheiro tem pessoas para “invadir” Africa onde nunca esteve como potência colonial e fez recentemente um encontro com este continente onde não se colocaram restrições de presenças.
Acresce que a China quando negoceia com África o faz a uma só voz. Contrata e decide no dia seguinte. A Europa, por seu lado, negoceia a 27 países e quando toma uma decisão já passaram meses ou anos.
3 – Os actuais lideres europeus conhecem muito mal a África e são olhados com desconfiança pelas elites africanas as quais estão a mudar para uma nova geração formada nos Estados Unidos e na Europa, com melhor capacidade de gestão.
4 – O problema colocado para a presença indesejada de Mugabe – desrespeito pelos direitos humanos – não colhe porque, por esse motivo, poucos poderiam estar presentes.
Contudo, quem, como eu, que esteve na guerra colonial, e ficou, apesar da situação vivida, a gostar de África, dos africanos e das suas culturas que, embora não fossem avançadas eram, de um modo geral, pacíficas, muito gostaríamos que esta cimeira tivesse sucesso e trouxesse uma nova esperança àqueles povos.
As guerras pós-coloniais foram fruto da guerra-fria entre americanos e soviéticos para a instalação de seus interesses imperialistas, com aliados e a ajuda de dirigentes locais corruptos e criminosos.
Interessa muito à Europa e sobretudo a Portugal ter as melhores relações com a África. Por tudo isto junto-me aqueles que estão na expectativa e desejam os melhores resultados para esta Cimeira.
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