milhorey

Sunday, June 21, 2009

Economias alternativas

Do jornal de negócios da última sexta-feira (19JUN09) reproduzimos, com a devida vénia, o texto, abaixo descrito, da jornalista Lúcia Crespo (lcrespo@negócios.pt):

"Vai um quilo de batatas por uma massagem capilar? Ou um pano de croché?
Quanto vale uma galinha poedeira? Uma limpeza de pele, a medição da tensão arterial e tecido para uma saia. É assim no mercado solidário da Granja do Ulmeiro, uma aldeia vizinha de Soure, onde, em vez dos euros, os aldeãos trocam granjas, a moeda comunitária de papel colorido".
"Dois quilos de batatas. Um molho de alhos. Um saco de milho de freira. "Tenho aqui muita coisa", exibe o senhor António, o único homem entre 40 mulheres. "Ora muito boa tarde!". Casaco roxo, calça branca, sapato roxo. É dona Piombina quem se faz anunciar. Traz uma abóbora debaixo do braço".
Chega agora Emília. Vem com um grande pano debruado a croché.
"Sra. Emília, não vai haver granjas no mercado para pagar isto", brinca Andreia, a moça que coloca os rótulos nos artigos. Sábado à tarde. O relógio marca três horas. O mercado solidário está prestes a começar.»


Aldeias solidárias que dão um belíssimo exemplo de como é possível ainda modificar o MUNDO. Estamos a imaginar o prazer e a felicidade desta gente inteligente que, na adversidade que nos começa a engolir aos poucos, dá passos no sentido da valorização da partilha e da igualdade como valores indestrutíveis.
O nosso OBRIGADO!
Ercília e Carlos Ribeiro da Silva

0 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]



<< Home