O AMANHECER NA ALDEIA
Às vezes é bom limpar o espírito respirando ar puro. De manhã cedo o galo canta, os cães reclamam, o Sol, esse príncipe encantado abraça toda a aldeia que se espreguiça na ramaria dos pinheiros e no verde dos campos neste vale desafiante onde serpenteia o riacho de água puríssima (quem pode falar, ou direi escrever assim? Não são tantos ou porque não têm aldeia ou porque ela está com a devida carga poluente que a já deixou marcada para sempre no lixo imundo - e agora naquela doença terrível que lhe chamam e.coli). Todavia eu ainda sou feliz, o que é o mesmo que dizer: tenho aldeia, sou aldeia, sinto aldeia, sonho aldeia. A marca da vida só se faz com o voltar às origens e reviver a infância... feliz os que, ontem, hoje e amanhã podem sentir e concretizar esse regresso. Eu posso!
Não preciso de muito, direi, de quase nada, apenas a vontade de poder, interiormente, estar de bem com a Natureza. E aqui, a Natureza é Raínha, é Mãe, é Senhora. É ela quem manda e, felizmente, ainda é respeitada. E sê-lo-à enquanto eu puder defendê-la, no meu canto, na minha aldeia, no meu palácio encantado que se construiu de respeito, de amor, direi até de paixão por tudo o que Ela nos oferece, assim, de mão beijada: as plantas, os animais, as pessoas, a água, as pedras redondas a que chamamos seixo, tudo por montes e vales que constroiem a minha ALDEIA.
UM ABRAÇO,
Ercilia
Não preciso de muito, direi, de quase nada, apenas a vontade de poder, interiormente, estar de bem com a Natureza. E aqui, a Natureza é Raínha, é Mãe, é Senhora. É ela quem manda e, felizmente, ainda é respeitada. E sê-lo-à enquanto eu puder defendê-la, no meu canto, na minha aldeia, no meu palácio encantado que se construiu de respeito, de amor, direi até de paixão por tudo o que Ela nos oferece, assim, de mão beijada: as plantas, os animais, as pessoas, a água, as pedras redondas a que chamamos seixo, tudo por montes e vales que constroiem a minha ALDEIA.
UM ABRAÇO,
Ercilia
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