QUANDO A SAUDADE ESMAGA!
Com a devida vénia transcrevo um belissimo poema de Américo Silva Antunes, dignissimo natural de Ansião, que há muitos anos deixou a sua Terra Natal.
Transcrevo-o porque é BELO, mas também porque com ele vai, com certeza, a Saudade de tantos e tantos que por esse Mundo fora a sentem esmagadoramente...
Desce pachorrento pela colina
O burro do moleiro com farinha
Sopra o fole do ferreiro na oficina
Puxando a brasa ao ferro e à sardinha
No lagar sentimos o deleite
Do jucundo aroma que se espalha
Comemos pão molhado no azeite
Torrado na quentura da fornalha
Enquanto o albardeiro remenda a cilha
e o alfaiate ajeita a entretela
Na faina da cozinha mãe e filha
Tomam conta do lume e da panela
Ó minha Nossa Senhora do Pranto
Minha raíz dessa imagem que chora
Minha terra porque te quero tanto
E me lembro de ti pela vida fora
E gira mansa a roda da idade
Para onde vai não se sabe não
Levando no destino esta saudade
De quando era menino...
Em ANSIÂO.
Um abraço, com saudade
Ercília
Transcrevo-o porque é BELO, mas também porque com ele vai, com certeza, a Saudade de tantos e tantos que por esse Mundo fora a sentem esmagadoramente...
Desce pachorrento pela colina
O burro do moleiro com farinha
Sopra o fole do ferreiro na oficina
Puxando a brasa ao ferro e à sardinha
No lagar sentimos o deleite
Do jucundo aroma que se espalha
Comemos pão molhado no azeite
Torrado na quentura da fornalha
Enquanto o albardeiro remenda a cilha
e o alfaiate ajeita a entretela
Na faina da cozinha mãe e filha
Tomam conta do lume e da panela
Ó minha Nossa Senhora do Pranto
Minha raíz dessa imagem que chora
Minha terra porque te quero tanto
E me lembro de ti pela vida fora
E gira mansa a roda da idade
Para onde vai não se sabe não
Levando no destino esta saudade
De quando era menino...
Em ANSIÂO.
Um abraço, com saudade
Ercília
1 Comments:
Beijos! Com Saudade,
Sofia
By Anonymous, At 1:14 PM
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