LIÇÃO DE CIDADANIA
Hoje vi, na TV GLOBO - Brasil, um programa que me impressionou e que procurarei traduzir por palavras minhas:
Num taxi imaginário iam entrando clientes, cada um com sua história, que iam contando para uma câmara instalada na frente interior do automóvel.
Às tantas, entra uma jovem mãe de quatro filhos que vive numa das favelas do Rio de Janeiro que, com muitas lágrimas, conta um pouco das suas dificuldades e conta também um pouco da vida difícil que as pessoas enfrentam nessas favelas. Não fixei o nome do «morro» mas percebi que se tratava de um, onde há anos está irradicado o tráfico de droga e a intervenção policial. As crianças andam à vontade e existem equipamentos sociais importantes que foram mostrados na peça. Porém a sua «casa» ou melhor «barraco» de tamanho ínfimo, de condições precarissimas, impossível de se sobreviver, era a sua residência, a de quatro filhos e ainda servia de «salão» de cabeleireiro - sua profissão.
Sentados todos num espaço exíguo - mãe, filhos e jornalista, ela foi contando que o que mais lhe interessa é que seus filhos estudem. E dizia: «eu quero que meus filhos estudem porque só estudando eles conseguem ter uma vida melhor. Esta minha filha, a mais velha, é boa aluna e quer ser médica, e ela será médica». Aquela mãe dizia tudo aquilo com um entusiasmo fantástico e está convicta de que assim irá acontecer.
Ao entrar entretanto o seu pai, o jornalista comprimentou-o e disse:
- Olhe Sr..... eu estou tomando, neste momento uma lição de cidadania. Parabéns a si, porque, não obstante tantas dificuldades, o senhor consegue ter uma família estruturada. Não há dúvida, acabo de receber uma bela lição de vida. OBRIGADO.
Não sei o título do programa, apanhei-o por acaso, mas fixei-me nele e, também eu arrecadei uma bela lição de vida.
Como uma mulher que vive no meio dos ratos, na imundice, na miséria, consegue dizer ao Mundo que, melhor do que tudo é aprender, é estudar, porque só a instrução e a cultura transformam os seres humanos e os torna melhores e mais felizes!
Ela está certa. Oxalá o consiga.
Ercília
Num taxi imaginário iam entrando clientes, cada um com sua história, que iam contando para uma câmara instalada na frente interior do automóvel.
Às tantas, entra uma jovem mãe de quatro filhos que vive numa das favelas do Rio de Janeiro que, com muitas lágrimas, conta um pouco das suas dificuldades e conta também um pouco da vida difícil que as pessoas enfrentam nessas favelas. Não fixei o nome do «morro» mas percebi que se tratava de um, onde há anos está irradicado o tráfico de droga e a intervenção policial. As crianças andam à vontade e existem equipamentos sociais importantes que foram mostrados na peça. Porém a sua «casa» ou melhor «barraco» de tamanho ínfimo, de condições precarissimas, impossível de se sobreviver, era a sua residência, a de quatro filhos e ainda servia de «salão» de cabeleireiro - sua profissão.
Sentados todos num espaço exíguo - mãe, filhos e jornalista, ela foi contando que o que mais lhe interessa é que seus filhos estudem. E dizia: «eu quero que meus filhos estudem porque só estudando eles conseguem ter uma vida melhor. Esta minha filha, a mais velha, é boa aluna e quer ser médica, e ela será médica». Aquela mãe dizia tudo aquilo com um entusiasmo fantástico e está convicta de que assim irá acontecer.
Ao entrar entretanto o seu pai, o jornalista comprimentou-o e disse:
- Olhe Sr..... eu estou tomando, neste momento uma lição de cidadania. Parabéns a si, porque, não obstante tantas dificuldades, o senhor consegue ter uma família estruturada. Não há dúvida, acabo de receber uma bela lição de vida. OBRIGADO.
Não sei o título do programa, apanhei-o por acaso, mas fixei-me nele e, também eu arrecadei uma bela lição de vida.
Como uma mulher que vive no meio dos ratos, na imundice, na miséria, consegue dizer ao Mundo que, melhor do que tudo é aprender, é estudar, porque só a instrução e a cultura transformam os seres humanos e os torna melhores e mais felizes!
Ela está certa. Oxalá o consiga.
Ercília
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