JOSÉ SARAMAGO - O HOMEM, O ESCRITOR
Saramago o homem: considerado por mim como uma pessoa distante, frio, e um irremediável ortodoxo, não só ideologicamente mas com a própria vida.
Saramago o escritor: O Primeiro, o Maior, sem dúvida.
Morre o homem e, durante toda a semana recolho e leio tudo quanto se diz sobre ele. Arrependo-me do que pensei. Não porque morreu, mas porque afinal, por de trás daquela aperente capa estaria um «sentimentalão», um apaixonado pela Humanidade, pela sua Pátria e pela Vida. Mesmo quando diz que gostaria de ser Ibérico. a)
Revelo aqui a minha ignorância, porque, lendo os seus livros, como li e desassossegada que sempre fiquei com eles, não me foi possível alcançar esse conhecimento pessoal que tanto gostaria, que, todavia, os que com ele privaram mo revelaram durante esta semana em escritos diversos.
Saramago o escritor: Li os seus principais livros. Truculento, de escrita difícil, desassosega-me, interroga-me, mexe comigo, não me deixa indiferente, faz-me estar atenta, voltar atrás, traduzir as metáforas... Que beleza!
Cada livro é um Monumento que se ergue à Escrita, à Mensagem, ao Povo, ao Mundo.
Saramago de facto não morreu e, como ele disse, «acabou de contar os dedos das mãos e encontrou as mãos cheias». Morreu feliz. Quem me dera!
(Escrevo passado uma semana porque estive fora, de férias em Sessimbra).
a) Esta sua revelação dá-me força para revelar aqui que também eu gostaria de ser Ibérica. Como ele disse: um dia Portugal se unirá à Espanha e ambas passarão a chamar-se Ibéria.
Isto dito assim poderá ferir alguém? Não. Afinal Portugal não perderia nada, pelo contrário, ganharia tudo. Seria um futuro digno. Contudo estamos num caminho político que, não sei, de todo, se seguirá por aí...
Um abraço,
Ercília
Saramago o escritor: O Primeiro, o Maior, sem dúvida.
Morre o homem e, durante toda a semana recolho e leio tudo quanto se diz sobre ele. Arrependo-me do que pensei. Não porque morreu, mas porque afinal, por de trás daquela aperente capa estaria um «sentimentalão», um apaixonado pela Humanidade, pela sua Pátria e pela Vida. Mesmo quando diz que gostaria de ser Ibérico. a)
Revelo aqui a minha ignorância, porque, lendo os seus livros, como li e desassossegada que sempre fiquei com eles, não me foi possível alcançar esse conhecimento pessoal que tanto gostaria, que, todavia, os que com ele privaram mo revelaram durante esta semana em escritos diversos.
Saramago o escritor: Li os seus principais livros. Truculento, de escrita difícil, desassosega-me, interroga-me, mexe comigo, não me deixa indiferente, faz-me estar atenta, voltar atrás, traduzir as metáforas... Que beleza!
Cada livro é um Monumento que se ergue à Escrita, à Mensagem, ao Povo, ao Mundo.
Saramago de facto não morreu e, como ele disse, «acabou de contar os dedos das mãos e encontrou as mãos cheias». Morreu feliz. Quem me dera!
(Escrevo passado uma semana porque estive fora, de férias em Sessimbra).
a) Esta sua revelação dá-me força para revelar aqui que também eu gostaria de ser Ibérica. Como ele disse: um dia Portugal se unirá à Espanha e ambas passarão a chamar-se Ibéria.
Isto dito assim poderá ferir alguém? Não. Afinal Portugal não perderia nada, pelo contrário, ganharia tudo. Seria um futuro digno. Contudo estamos num caminho político que, não sei, de todo, se seguirá por aí...
Um abraço,
Ercília
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