milhorey

Friday, October 14, 2011

O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2012

Aí está. Nada que não esperássemos, os que estão atentos ao que se passa no nosso país e no mundo.
A crise é geral é certo mas para quem gastou mais do que ganhou não tem outro remédio senão baixar o nível das despesas, agora por via da baixa dos ordenados da função pública.
Vamos acreditar que o governo controlará o nível dos gastos das empresas e organismos do Estado, porque senão, não vale a pena e nada disto resultará.
Várias pessoas com quem converso estão magoadas por o Governo cortar na função pública e serem estes os mais sacrificados.Assim é por duas razões especiais: primeiro porque é no Estado que pesam os pagamentos no final do mês: ordenados e pensões. Segundo porque, sendo o limite de mil euros, a verdade é que o grosso dos privados não ganha mil euros, e, portanto, ainda que o governo pudesse dar ordens aos privados, no que respeita a ordenados, e não pode, já que estes estão dentro dos contratos de trabalho que são negociados entre o empregado e as empresas, atingiria poucas pessoas. Assim o Governo actua, neste âmbito, pela via dos impostos.
É difícil de aceitar. É. Todavia a alternativa seria a falência do Estado. Para já esta hipótese está controlada, mas não estamos livres dela, é bom que todos tenhamos essa noção.
Veremos pois o que se seguirá.
É bom e dá-nos confiança, vermos um Governo unido e apoiado no Parlamento. Termos um primeiro ministro que é uma pessoa comedida, serena e confiante. Vermos um ministro das finanças que está a dedicar-se ao país com toda a sua energia e capacidade.
Estamos todos mais pobres, mesmo aqueles, como eu, que não são atingidos pela anulação desses meses, já que a minha pensão de reforma é inferior a mil euros e não é o Estado que ma paga.
Ainda assim, estou conformada, embora nada tenha contribuído para que estejamos aqui.
Interessa-me agora que o país consiga erguer-se e que haja paz.

Um abraço,
Ercília

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