milhorey

Monday, December 31, 2007

BALANÇO DE FIM DE ANO (2007)

No final de cada ano fazemos um balanço das nossas vidas, lembrando os amigos, a família, o que aprendemos, o que sentimos…
Este ano, queremos partilhar este momento com todos os que nos contactam, por ser um ano especial. Temos agora muitos mais amigos, em todos os cantos do Mundo, graças a esta bendita caixa que nos abre as portas das casas de pessoas muito bonitas que residem noutras latitudes. Alguns, nós já conhecemos, outros adivinhamos as suas personalidades ricas interiormente que nos tocam de alguma maneira e que nos enriquecem as nossas vidas. A todos desejamos um PRECIOSO ANO 2008.
PAZ, SAÚDE, AMIZADE e ALEGRIA são quatro componentes que, para nós são essenciais, por isso as desejamos a todos os nossos amigos, em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, EUA, Canadá, Austrália, Angola, Argentina, Bolívia e Brasil.
BEM-HAJAM!
At the end of each year we calculate the balance of our lives’ accounts, we remember our friends, family; we also remember what we have learnt…..
This year, because it is a special year, we would like to share this moment with all the new people that we have met and are in contact with. At the moment we made new friends in all corners of the world, thanks to the new technologies that gave us the opportunity to meet all these lovely people. TO ALL WE WISH A WONDERFUL 2008.
PEACE, HEALTH, FRIENDSHIP AND JOY are what really matters to us and therefore we wish them to all our friends in Portugal, Spain, France, England, USA, Canada, Australia, Argentina, Bolivia, and Brazil. BLESS YOU!

Sunday, December 30, 2007

As mudanças na Banca

Acerca das últimas notícias sobre a gestão do maior banco comercial e das movimentações que a seguir se verificaram aconselho os visitantes deste blog a lerem o artigo de Miguel Sousa Tavares publicado no semanário Expresso de 29/12/2007

Da Opus Dei à maçonaria: a incrível história do BCP
0:01 Sábado, 29 de Dez de 2007
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Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.
1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão - aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo - o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país - protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.

Thursday, December 13, 2007

O intercâmbio que o bridge proporciona


Estas fotos da Austrália foram-me enviadas pela minha amiga e companheira de algumas partidas de Bridge, Pamela Burrows. Como eu gostaria de conhecer aquele fascinante e maravilhoso país que fica nas nossas antípodas.

Tuesday, December 11, 2007

00 000
Não!
Não se trata das medidas concretas saídas da Cimeira Europa / África.
É, simplesmente o número da lotaria premiada há dias.
Da Cimeira não se esperava nada como afirmou o MNE Luís Amado que disse: “não se esperam resultados concretos
Concreto mesmo foi o aumento de vendas nas casas da moda que tiveram como clientes as primeiras damas dos VIP’s de África e o mercado da noite que bateu o recorde de visitas durante a cimeira.

Sunday, December 09, 2007

Numa altura em que o fenómeno da violência nas escolas, está na ordem do dia, com Pais, Professores, Governantes, Meios de Comunicação social no centro desse debate achei muito curiosa esta mensagem, com um século, na Escola Primária de Verdemilho, Aveiro.

Wednesday, December 05, 2007

Cimeira UE / Africa

A cimeira UE / Africa poderá estar condenada ao não sucesso porque, para além do folclore do Kadafi (montando uma tenda em Lisboa) e a problemática presença do Presidente Mugabe o MNE de Portugal Luís Amado tem feito declarações desastrosas quanto a este convite. Convidou-o mas não gostava que viesse.
Posto isto torna-se necessário dizer que estou muito céptico quanto ao sucesso da cimeira por várias outras razões:
1 – Os países europeus têm muitos preconceitos e muitas feridas com as suas ex-colónias, não só pelo período colonial, mas também pelos respectivos processos de descolonização;
2 – A China leva-nos a dianteira nestas cimeiras porque além de dinheiro tem pessoas para “invadir” Africa onde nunca esteve como potência colonial e fez recentemente um encontro com este continente onde não se colocaram restrições de presenças.
Acresce que a China quando negoceia com África o faz a uma só voz. Contrata e decide no dia seguinte. A Europa, por seu lado, negoceia a 27 países e quando toma uma decisão já passaram meses ou anos.
3 – Os actuais lideres europeus conhecem muito mal a África e são olhados com desconfiança pelas elites africanas as quais estão a mudar para uma nova geração formada nos Estados Unidos e na Europa, com melhor capacidade de gestão.
4 – O problema colocado para a presença indesejada de Mugabe – desrespeito pelos direitos humanos – não colhe porque, por esse motivo, poucos poderiam estar presentes.

Contudo, quem, como eu, que esteve na guerra colonial, e ficou, apesar da situação vivida, a gostar de África, dos africanos e das suas culturas que, embora não fossem avançadas eram, de um modo geral, pacíficas, muito gostaríamos que esta cimeira tivesse sucesso e trouxesse uma nova esperança àqueles povos.
As guerras pós-coloniais foram fruto da guerra-fria entre americanos e soviéticos para a instalação de seus interesses imperialistas, com aliados e a ajuda de dirigentes locais corruptos e criminosos.
Interessa muito à Europa e sobretudo a Portugal ter as melhores relações com a África. Por tudo isto junto-me aqueles que estão na expectativa e desejam os melhores resultados para esta Cimeira.

Saturday, December 01, 2007

consumidores compulsivos

SALDOS SALES REBAJAS

Promoções Descontos até 70%

Até 31 de Dezembro Transfira o seu
Oferta de GPS na Crédito Habitação
compra do carro s/ custos transf.

Estes e outros apelos estão por toda a Europa sobretudo em alturas de grande consumo como é a próxima época natalícia.
Passeando pelas grandes superfícies vemos as pessoas a carregar carros de artigos que, bem analisados, não fazem falta nenhuma nas despensas domésticas.
É um fartar vilanagem nas compras.
Há pessoas cuja capacidade de endividamento é nula ou quase nula que contratam créditos ao consumo nas instituições de crédito especializadas neste mercado que logo às primeiras prestações entram em atrasos.
Para atingir objectivos o comércio de automóveis, de relógios, de toda a espécie de vendas invadem-nos com promoções aliciantes
As sociedades modernas estão a caminho de grandes dificuldades por consumo exagerado.
A invasão do comércio dos chineses por toda a Europa é uma nova realidade. Embora com preços baixos os produtos são, normalmente, de qualidade duvidosa.
Uma nova realidade é, também, a invasão das grandes superfícies, por natureza impessoais, com prejuízo do comércio tradicional onde ainda vai havendo o contacto pessoal e atencioso.
Para os que me lêem não se esqueçam do principal princípio da poupança:

NÃO COMPRES NADA QUE NÃO TE FAÇA FALTA – mesmo que seja barato.
Carlos Ribeiro da Silva